Já vai longe o tempo de tristezas mornas, feitas do vazio de não amar...
Como saudosas dores, recordo agora os tempos em que era, eu a razão dos meus lamentos...
Um par igual, feito dos mesmos defeitos,
Que vingança tão cruel esta, que doce e amargo fel de sofrer a ferro provando do meu próprio veneno..
Já são só sombras as lagrimas quentes que me aqueciam as noites de solidão, hoje não estou sozinha, mas se tenho por companhia a dor de não ter tendo, para que prolongo o sofrimento de estar contigo e nunca acompanhada...
Como saudosas dores, recordo agora os tempos em que era, eu a razão dos meus lamentos...
Um par igual, feito dos mesmos defeitos,
Que vingança tão cruel esta, que doce e amargo fel de sofrer a ferro provando do meu próprio veneno..
Já são só sombras as lagrimas quentes que me aqueciam as noites de solidão, hoje não estou sozinha, mas se tenho por companhia a dor de não ter tendo, para que prolongo o sofrimento de estar contigo e nunca acompanhada...
Não me desvendas os teus pensamentos, sei que o teu sofrimento me dói por eu não ser o todo necessário para preencher esses vazio que te consome...
E se os teus olhos se pões longe para além do olhar, eu sei que não são momentos nossos que recordas...
Aproximo-me, tento te confortar, dar te paz e calor...
Mas não é por mim que o teu corpo chama..
Que a tua alma grita...
Desejava ter sido eu a cravar o punhal contra o teu peito e que o sangue que sangras ser feito das minhas culpas...
O duelo foi travado, o a tua mão mais rápida...
O tiro ecoou na imensidão do nada...
Ficou-me esta vontade de escrever, avivou-se a arte mas morreu parte de mim..
Profana